Zé: O que? Um caminhão?? Galinha ôca??? Como assim????
Tonho: ôca Zé, pura, vazia, sem nada dentro…
Z: Onde já se viu isso???
T – Aqui mermo, oxente!
Z: Saí daí… que ninguém vai comprar uma galinha sem nada dentro, o povo só gosta é de frango com tudo dentro…
T: Né assim não Zé. O povo gosta é da vantagem. Diz que passou um caminhão anunciando, que era R$ 10 (Dez Real)… Lá tinha um pacote tudo embalado, bunito, arrumado, com galinha congelada… Aí a turma caiu pra dentro…
Z: Dez real??? Sai daí Tonho. É ruim de acreditar.
T: Mais diz que foi…
Z: Ainda que fosse pelo preço, mas num é só o preço. Essas coisa tem regra, tem Lei, num se pode vender comida congelada assim de quarquer jeito no meio da rua não. Onde já se viu???
T: Num sei se já se viu… Também num sei se tem Lei. Só sei que diz que o povo caiu pra dentro. O caminhão parou na praça e vendeu as galinha tudo rapidim…
Z: Imagino o resultado dessas galinha…
T: Diz que o resultado… é que quando o povo chegou em casa e abriu o pacote, se deu o sucedido… Era tudo pôde… E o povo abrino, abrino e lá vai pé, lá vai pé… gurdura do sobrecu, carcaça… O povo só via o petho, achando que era petho, mas quando batia na bacia assim oh (toc, toc, toc) só tinha osso… o petho era fechado, mas era ôco, não tinha carne não… Tiveram foi de dá pros cachorro…
Z: Mas… Tonho… foi verdade mermo que teve esse caminhão aí vendendo galinha ôca????
T: Diz que foi.
PS – Tonho e Zé são personagens fictícios, que moram em algum lugar improvável, e vez em quando aparecem conversando sobre histórias difíceis de acontecer.
Imagem meramente ilustrativa

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