Além do sentido da jovialidade e da espontaneidade, muitos se motivam a se apresentarem como “jovem”, devido à característica de contestação e participação que os jovens transmitem.
Com certeza o ano de 1968 contribuiu, e muito, para relegar essa imagem aos jovens. Naquele ano, a juventude saiu às ruas para protestar por melhores condições de vida em diversos paises do mundo.
Acontecimentos como a Primavera de Praga, na então Tchecoslováquia; as greves estudantis na França; os Panteras Negras nos Estados Unidos; e a marcha dos 100 Mil no Brasil, em protesto contra a Ditadura Militar; são só alguns dos muitos exemplos.
Estas atitudes da juventude marcaram época e mudaram a história do mundo. Trouxeram avanços tanto na política, quanto nas práticas culturais e comportamentais.

Capa do disco Trópicalia: Tom Zé, primeiro à direita de pé
Através de protestos criativos e bem humorados, em 1968 os jovens mostraram ao mundo que juventude é para brilhar, dizer o que pensa e lutar por uma vida melhor. Isso foi há 40 anos.
Leia:
1968: o ano que não terminou – Zuenir Ventura, 1988; A insustentável leveza do ser – Milan Kundera; 68: A paixão de uma utopia – Daniel Aarão Reis Filho e Pedro Moraes, 1988.
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